Os promotores do Departamento vincularam a operação de espionagem a uma unidade do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, e acusaram os hackers de roubar documentos de centenas de sistemas de computadores pertencentes a governos de membros de NATO.

Foram também roubados dados de jornalistas, de organizações noticiosas norte-americanas e de outros alvos selecionados de interesse para o Kremlin.

Os alvos específicos não foram nomeados nos documentos do tribunal de Washington, mas as autoridades norte-americanas descreveram a campanha de espionagem e afirmaram que a operação russa contou com o programa malicioso Snake para aceder aos computadores.

As autoridades acrescentaram que estão a investigar o programa informático há mais de dez anos, mas que o FSB russo alterou-o diversas vezes, evitando as ações de Washington para desligar as suas funcionalidades.

O Departamento de Justiça, ao abrigo de um mandado de um juiz federal de Brooklyn, lançou uma operação com utilização de ferramentas tecnológicas que levou à destruição efetiva do programa malicioso e os funcionários federais demonstraram-se hoje confiantes de que o FSB não conseguirá reconstruir o programa informático.