Numa entrevista à CNN no início do mês, o secretário da defesa já tinha admitido que o país estava a “largar ciber-bombas”, admitindo que esta era a primeira vez que usava este tipo de recursos numa guerra.
Este fim de semana o New York Times voltou ao tema, para explicar que o Comando Digital (Cyber Comand) do departamento de defesa se infiltrou nas redes do autoproclamado Estado Islâmico para estudar o comportamento dos seus membros e reunir a informação necessário para os imitar e enviar mensagens em seu nome, se essa necessidade vier a existir.
Desta forma as forças americanas pretendem influenciar a capacidade de comunicação do grupo terrorista nos meios online, que são usados para fazer propaganda, recrutar novos membros e interagir com outros membros da sua comunidade, ou com interlocutores importantes para as atividades do grupo.
O autoproclamado Estado Islâmico é um dos grupos terroristas mais ativos na Internet. As redes socais têm sido um dos principais veículos de recrutamento e serviços, como o YouTube e outras plataformas de vídeo, usadas intensivamente para divulgar propaganda.
No último ano diferentes notícias têm também dado conta da forte utilização pelo grupo de serviços de mensagens para comunicar sem deixar rasto, seja através de aplicações ou mesmo de plataformas de jogos.
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