Durante o mês de Outubro, 9,35 milhões de europeus usaram o popular software de partilha de ficheiros Kazaa ou visitaram o site, comparativamente aos 8,24 milhões de americanos que o fizeram durante o mesmo período, indicam dados reunidos pela Nielsen//NetRatings.




A Alemanha é o país da Europa onde o Kazaa é mais popular, com 1,95 milhões de internautas a usarem a sua aplicação no passado mês de Outubro. A França, a Espanha e a Grã-Bretanha completam por esta ordem os quatro primeiros lugares da tabela Nielsen//NetRatings.




Outubro foi o primeiro mês em que a empresa contabilizou a utilização da aplicação de partilha de ficheiros do Kazaa, embora as visitas ao site já fossem verificadas há algum tempo.




Considerado a maior rede peer-to-peer da actualidade, o Kazaa tem vindo a ser vigiado pela indústria dos média que quer determinar a extensão da troca de ficheiros de música, filmes e vídeo entre utilizadores Internet.




A sua popularidade já lhe valeu, inclusive, alguns processos judiciais pelo mundo, com a Recording Industry Association of America (RIAA) entre os seus principais inimigos, culpando-o de contribuir para a queda das vendas de CDs que se tem verificado de há três anos para cá.




A indústria discográfica nos Estados Unidos tem vindo nos últimos tempos a perseguir judicialmente utilizadores individuais, acusados da troca ilegal de ficheiros de música protegidos por direitos de autor (ver Notícias Relacionadas), muitos deles frequentadores do Kazaa. Uma acção que parece estar a dar os seus resultados no combate ao file-swapping.




Entre Março e Outubro, o número de internautas americanos que usou a aplicação ou acedeu ao site Kazaa quase diminuiu para metade, de um pico máximo de 16 milhões de utilizadores mensais, afirmou a Nielsen//NetRatings.




Na Europa, onde as ameaças legais ainda não se fizeram sentir, o número de visitas ao Kazaa e a outros sites do mesmo género, como o eDonkey e o WinMX, permanece elevado.




Notícias Relacionadas:
2003-12-06 - Espanhóis são os que mais utilizam P2P dentro da UE