
Os algoritmos das redes sociais atuam com eficácia para proteger os seus utilizadores de conteúdos ilícitos ou ofensivos. Mas até que ponto os mecanismos atuam de forma exagerada? Foi o que pensou a italiana Laura Ghianda quando colocou uma foto no Facebook da Venus de Willendorf, que após se ter tornado viral, acabou censurada e considerada conteúdo impróprio.
A indignação levou-a a uma autêntica batalha contra a rede social, tendo recorrido da decisão várias vezes, mas sem obter resultados. Esta controvérsia tem levantado a indignação da comunidade do Facebook e até o museu de história natural de Viena já se manifestou, referindo que “um objeto arqueológico, especialmente icónico, não deve ser banido do Facebook devido à sua “nudez”, tal como qualquer trabalho artístico deve ser”.
A figura da “Venus de Willendorf” foi encontrada na vila de Willendorf no início do século XX e está exposta no museu de história natural de Viena. A estátua tem 4 polegadas e estima-se que tenha cerca de 30 mil anos, representando o período inicial da idade da pedra. Segundo o diretor geral do museu, Christian Koeberl, a imagem é a mais popular e reconhecida representação da mulher pré-histórica do mundo.
Está em tribunal outro caso de censura, desta vez uma conta encerrada no Facebook por alguém ter colocado uma foto de uma pintura do século XIX de Gustave Coubet “A Origem do Mundo”, bloqueada por mostrar genitais femininos. O caso está em tribunal em França, com a decisão a ser deliberada no dia 15 de março.
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