
Na passada sexta-feira o Facebook dispensou uma equipa de editores responsáveis pela secção dos Trending Topics na rede social. Os lugares foram ocupados por um algoritmo que, consequentemente, passou a operar sozinho aquela parte do portal sem qualquer tipo de supervisão humana.
Mas dois dias bastaram para que metesse o "pé na argola". No passado domingo, o sistema deu destaque a uma notícia falsa sobre o alegado despedimento de Megyn Kelly, uma jornalista da Fox News, que teria sido dispensada após ter sido descoberta a sua verdadeira filiação política à ala mais liberal do Partido Democrata. Apesar de falsa, a empresa só reparou no erro durante a manhã de segunda-feira, altura em que retirou o conteúdo do topo das tendências.
.@facebook still has a totally fake story about Megyn Kelly in its trending list. Niiceee pic.twitter.com/n2egP2d92h
— Justin Green (@JGreenDC) 29 de agosto de 2016
Um porta voz do Facebook falou ao Business Insider e justificou o erro com o avolumado número de gostos e partilhas que a notícia havia, entretanto, recolhido. No entanto, o porta-voz comentou ainda que a empresa está a trabalhar para melhorar o desempenho do algoritmo no que toca à filtragem de notícias satíricas e falsas, um processo que, naturalmente, inclui intervenção humana.
"Ainda há pessoas envolvidas neste processo para assegurar que os tópicos que vão figurando na secção Trending são de qualidade,"escreveu a empresa no seu blog. "O nosso objetivo é disponibilizar o Trending para o maior número de pessoas possível, o que seria complicado de concretizar se nos valêssemos somente na sumarização de tópicos à mão," justificou a rede de Mark Zuckerberg.
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