A Microsoft divulgou um alerta de segurança sobre uma vulnerabilidade crítica, por corrigir, no Internet Explorer e reconheceu que a falha no navegador foi usada nos ataques de Dezembro ao Google e a outras empresas.
"Descobrimos que o Internet Explorer foi um dos vectores usados nos ataques dirigidos ao Google e possivelmente outras redes corporativas", refere o director da divisão de segurança da Microsoft, Mike Reavey, num post colocado no Security Response Center.
Segundo a nota da Microsoft, apenas uma versão do navegador não contém a falha crítica - a do IE 5.01, presente no Windows 2000. Todas as restantes versões são vulneráveis ao ataque.
Enquanto não é lançado o patch, a gigante de Redmond diz apresentar no Security Advisory 979352 as linhas a adoptar para que os utilizadores se protejam quanto à possível exploração desta vulnerabilidade, nomeadamente a alteração das configurações de segurança para o nível "Elevado".
A Microsoft acredita que a falha de segurança em causa foi explorada pelos hackers chineses que tentaram invadir as contas de utilizadores do Gmail defensores dos direitos humanos no país.
A ataque levou a Google a ameaçar pôr fim à censura nas pesquisas realizadas pelos cidadãos chineses no seu motor de busca, como lhe era exigido para operar naquele país.
Em resposta o Governo de Pequim já fez saber que quem quer estar presente no mercado chinês "tem de obedecer à lei vigente".
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