
Estas são as palavras que compõe o 19º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos e que é consagrada pelas Organização das Nações Unidos (ONU). E na opinião do diretor jurídico da Google é este mesmo artigo que coloca em causa a decisão do Tribunal Europeu de Justiça sobre o direito dos cidadãos a serem esquecidos.
Num artigo de opinião publicado no The Guardian, David Drummond diz que os motores de busca têm agora um novo desafio: perceber que informação deve ser deliberadamente omitida dos resultados de pesquisa.
A Google é obrigada a fazer um balanço entre o que foi pedido para ser removido - respeitando a diretiva de que devem ser omitidos os conteúdos “inadequados, irrelevantes ou que já não são revelantes, ou excessivas” - e o interesse público da informação. “E estes são testes muito vagos e subjetivos”, considera David Drummond a propósito dos resultados já removidos.
O diretor jurídico abordou ainda a temática de remover artigos jornalísticos do motor de pesquisa, considerando que a decisão não faz sentido. Dando o exemplo de uma notícia do The Guardian, o site pode mantê-la online, mas o Google não o pode mostrar nos resultados. “É como ter um livro numa livraria e não colocá-lo no índice de obras”, considerou o especialista em direito.
A tecnológica de Mountain View diz que tem recebido um pouco de tudo: desde pedidos de criminosos para que as suas informações sejam eliminadas, passando por arquitetos que viram os seus trabalhos serem criticados online.
David Drummond também deixou transparecer que gostava de poder dizer aos utilizadores em cada pesquisa o porquê de os resultados terem sido removidos, mas que isso acabaria por violar a decisão da justiça europeia.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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