A forma como os utilizadores do Gmail foram incluídos na rede social lançada pela Google em Fevereiro gerou grande polémica, com reacções que incluíram processos judiciais. Hoje a empresa anunciou um acordo com os tribunais norte-americanos através do qual se propõe pagar 8,5 milhões de dólares para pôr fim à acção popular em curso.

Através de uma comunicação enviada por email, a empresa informou os utilizadores do seu serviço de correio electrónico nos EUA de que tinha chegado a acordo com o tribunal, segundo o qual se comprometia a doar o montante a um fundo destinado a organizações que promovem a educação e as políticas de privacidade online.

A Google esclareceu no entanto que a solução não estabelece o pagamento de indemnizações aos alegados lesados pelas violações de privacidade.

Na nota pública, a empresa afirma que o acordo reconhece que procedeu “rapidamente” às alterações necessárias à salvaguarda das preocupações manifestadas pelos utilizadores. Alega ainda que as acusações feitas contra si pelos autores eram “imprecisas”, negando ter violado qualquer lei ou causado danos com o lançamento do Buzz.

O acordo deverá ser assinado a 31 de Janeiro, abrangendo todos os utilizadores do Gmail nos EUA, a menos que estes manifestem a sua intenção de não ser abrangidos por este, uma vontade que terão de expressar até 10 de Janeiro. Ao aceitarem as condições, os internautas deixam de poder participar noutra acção contra a empresa pelo mesmo motivo.