Em abril de 2016, o banco de imagens Getty Images apresentou uma queixa na Comissão Europeia acusando a Google de fomentar a pirataria de imagens desde que, em 2013, o Google Images passou a exibir resultados com alta resolução.
Essa funcionalidade permitia que os utilizadores conseguissem fazer o download de fotografias de qualidade sem pagar, o que, para além de infringir os direitos dos autores das imagens, também, segundo o site, seria uma prática de abuso de posição dominante.
A Getty Images representa 200 mil fotojornalistas, criadores de conteúdos e artistas em todo o mundo que viram a sua sustentabilidade financeira e criativa a ser posta em causa pela Google.
No entanto, as duas empresas concordaram agora numa "parceria de licenciamento global de vários anos, permitindo que a Google use o conteúdo da Getty Images nos seus vários produtos e serviços", pode ler-se no site do banco de imagens.
No seguimento desse acordo, a Google removeu alguns recursos da pesquisa de imagens, incluindo o botão "visualizar imagem" e a opção “procurar por imagem”, que era uma maneira fácil de encontrar cópias das fotografias em vários tamanhos.
Para a Getty Images, este foi um "marco significativo" e que prepara o “cenário para uma relação de colaboração muito produtiva entre as duas empresas”. Para os críticos, esta foi uma ideia “terrível” e que não é “user friendly”, havendo quem sugira a utilização de outros motores de busca, como o Bing, que ainda tem estas opções.
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