O YouTube vive muito não só de vídeos virais, mas também das audiências dedicadas, isto é, utilizadores que seguem determinados canais na plataforma e que são "telespectadores" fiéis. E para tentar segurar os criadores, a Google vai proporcionar-lhes melhores formas de monetização.
Além das receitas provenientes de apoios de produção e da publicidade, os autores de alguns canais vão poder implementar um sistema de subscrição. Os utilizadores pagarão à volta de 10 euros por mês e poderão evitar os anúncios na rede de vídeos, assim como poderão descarregar vídeos para consulta offline.
Mas o preço não será único, visto que alguns canais poderão moldar o valor da subscrição tendo em conta o seu público alvo - um canal de crianças, por exemplo, poderá ter um preço inferior.
A Google pretende ficar com 45% das receitas conseguidas através da subscrição, como escreve o The Verge.
A criação de um modelo de subscrição já tinha sido referido anteriormente e de acordo com um documento enviado pela gigante de Mountain View aos criadores, deverá chegar "em breve".
O que ainda continua por saber é se numa primeira fase o novo sistema de monetização estará disponível apenas para criadores de determinados países ou se vai ser lançado simultaneamente em todo o mundo.
A Google parece assim disposta a evitar uma fuga de talentos, depois de ter perdido a corrida do Twitch para a Amazon e depois de ter visto o lançamento do serviço Vessel, que pretende justamente dar mais "condições" aos criadores online.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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