O Governo britânico adiantou esta semana que pretende reforçar as medidas de combate ao terrorismo também ao nível da Internet e planeia um conjunto de medidas que devem visar os sites de Internet criados com o objectivo de incitar ao terrorismo.
A ideia foi apresentada numa sessão parlamentar pelo secretário dos assuntos internos - antes da segunda vaga de atentados - como um complemento às tradicionais medidas de segurança.
No seu discurso, Charles Clarke considerou que os direitos de liberdade expressão não podem ser concedidos na sua plenitude "àqueles que o utilizam para fomentar o terrorismo, ou para provocar outros a cometer actos terroristas", cita a C|Net.
O secretário acrescentou que pretende "alinhar uma lista de comportamentos inaceitáveis... onde se incluem correr websites ou escrever artigos com a clara intenção de fomentar ou provocar o terrorismo" que servirá de referência na análise de práticas pró-terroristas.
O mesmo responsável defendeu que estas informações serviriam também para criar uma base de dados que estaria disponível para os serviços de emigração e serviços de informações britânicos e que, juntamente com nova legislação mais dura, tornariam mais fácil a expulsão do país de extremistas religiosos.
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