De acordo com o jornal chinês Xinhua, que é um órgão de comunicação social público, a autoridade local para as telecomunicações acaba de proibir a disseminação de vídeos com paródias ou imitações humorísticas, online.
Doravante, todas as plataformas de vídeos ativas no país, estão legalmente obrigadas a banir qualquer vídeo que "distorça, goze ou difame literatura clássica e trabalhos artísticos". A Reuters sublinha que a diretriz foi marcada como sendo de "urgência extrema", o que significa que os cidadãos estão obrigados a aquiescer de imediato, correndo o risco de serem punidos em caso contrário.
A diretiva aplica-se apenas a vídeos publicados online porque o executivo chinês controla as indústrias do cinema e da televisão.
O documento explica ainda que os vídeos disseminados online devem promover a "fina tradição da cultura chinesa" e os seus conceitos do "amor, ênfase no povo, integridade, justiça e harmonia" em oposição à "adoração do dinheiro ou de outros hábitos prejudiciais".
Recorde-se que, nos últimos anos, o governo chinês tem aprovado uma série de medidas que transita o poder sobre as comunicações entre cidadãos para as mãos do executivo. Mais recentemente, o parlamento votou a favor do fim do limite de mandatos presidenciais, dando agora a Xi Jinping, atual presidente do país, a liberdade para governar indefinidamente.
Nessa altura começaram a surgir memes que comparavam Xi Jinping ao urso Winnie the Pooh da Disney, cujas imagens rapidamente foram banido da internet chinesa, assim como as referências ao livro Quinta dos Animais de George Orwell, a par de uma lista de palavras que incluem "imperador" e "desacordo", como lista o China Digital Times.
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