Um norte-americano decidiu processar o diretor executivo da Apple, Tim Cook, por não conseguir remover do iPhone o pacote de instalação do iOS 7. Sempre que uma nova versão do sistema operativo está disponível e o telemóvel está ligado à corrente elétrica e a uma rede Wi-Fi, o software é descarregado de forma automática e sem ser necessária a confirmação do utilizador.

Muitas pessoas preferiram não migrar de imediato para o iOS 7. Tal como o TeK tinha avisado, a primeira versão do software traz sempre alguns erros e pode provocar funcionamentos instáveis em alguns equipamentos. A grande diferença no design também foi motivo suficiente para que alguns utilizadores não quisessem o novo iOS 7.

Mas o sistema operativo móvel da Apple transfere-se para os dispositivos compatíveis assim que estes estejam ligados a uma rede Wi-Fi e estejam a carregar ao mesmo tempo. Mesmo que o utilizador não queira. E foi isto que aconteceu a Mark Menacher, um californiano que está descontente com este processo de atualização da marca da maçã.

É que o ficheiro de instalação do iOS 7 ocupa mais de 1GB e não pode ser removido - mas pode ser evitado de instalar. O que o norte-americano quer é que haja uma maneira de remover ficheiros que ele nunca quis que fossem descarregados.

Mark Menacher decidiu então processar Tim Cook e está a pedir uma indeminização de 50 dólares. "A desconsideração da Apple sobre as preferências dos clientes em relação ao iOS 7 é banditismo corporativo", considerou o norte-americano em declarações ao CNet.

A Apple ainda não comentou o caso publicamente, mas é de esperar que um dos argumentos da empresa em tribunal esteja relacionado com a proteção dos clientes através das atualizações do iOS que melhoram a segurança dos equipamentos. Um dos problemas resolvidos com o iOS 7 é a falha que permitia que os iPhone fossem pirateados através de um carregador elétrico.


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