Tidal é o nome do serviço que Jay-Z apresentou numa conferência de imprensa na segunda-feira à noite em Nova Iorque. A plataforma não é nova, mas o artista pretende dar-lhe uma nova vida e transformá-la no mais sério concorrente do Spotify.


Um dos principais argumentos do rapper para o sucesso pode ser o apoio sólido de alguns dos nomes mais populares da música a nível mundial. Além dos já referidos, estão ao lado do projeto outros nomes, como Rihanna, Coldplay, Kanye West, Alicia Keys e mais alguns.


Outro argumento bem explicado numa entrevista à revista Billboard pelo cantor é a vontade de criar uma plataforma capaz de remunerar os artistas de forma justa, uma das principais criticas em relação ao Spotify. Traduzindo: aqui não há borlas.


A subscrição mensal está disponível a partir de 9,9 dólares mensais para formatos comprimidos ou 19,9 dólares, para quem pretende ouvir música com qualidade de CD. Em Portugal o serviço também está disponível, desde fevereiro, com um custo de subscrição de 6,99€ para ouvir mais de 25 milhões de músicas.


Os custos associados à utilização do Tidal, quando na concorrência há opções gratuitas (o Spotify tem uma, mas há outras) levantam algumas dúvidas em relação ao potencial de sucesso do serviço, mas vale a pena lembrar que com tantos artistas associados e possibilidade de criar uma oferta com conteúdos exclusivos é forte.


O Tidal foi lançado originalmente no ano passado pela norueguesa Aspiro. Foi comprado por uma empresa detida pelo marido de Beyoncé em outubro, num negócio que valeu 56 milhões de dólares.


O serviço está atualmente disponível em 31 países. Até final de junho chega a mais seis. A plataforma terminou 2014 com 500 mil utilizadores pagos.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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