Os três jovens foram julgados pela participação em ataques informáticos que tiveram como alvo instituições públicas britânicas, mas também empresas e organizações de outros países, como a Sony ou a CIA.
Durante o julgamento assumiram culpas e a associação ao grupo hacktivista Lulzsec. Os ataques assumidos pelos jovens visaram, além da tecnológica japonesa e da CIA, o Pentágono norte-americano e o serviço nacional de saúde do Reino Unido.
Assumir a culpa não os livrou da condenação a penas de prisão pela violação de redes informáticas de terceiros, comunicada pela juíza com um aviso claro a quem pratica crimes do género: os crimes são virtuais mas as consequências são bem reais, frisou o tribunal, citado pela imprensa britânica.
Ryan Cleary, de 21 anos, vai cumprir 32 meses de prisão; Ryan Ackroyd, de 26 anos, foi condenado a 30 meses de prisão, enquanto Jake Davis e Mustafa Al Bassama foram, respetivamente, condenados a penas de 24 e 20 meses. Estes dois hackers têm 20 e 18 anos.
Os ataques DDoS (negação de serviço) de que os jovens foram considerados culpados terão visado um número mais alargado de entidades, onde estariam também incluídas entidades como o FBI ou a Nintendo.
Um dos jovens está também a ser julgado, num outro processo, onde é acusado de crimes relacionados com pedofilia online.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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