“O Grupo Germano de Sousa está a tomar as diligências necessárias no sentido de mitigar o ataque informático e recuperar a sua atividade para dar resposta aos seus utentes o mais rápido possível”, refere o grupo numa nota publicada na sua página na internet.
Relativamente aos resultados de exames pendentes, o grupo diz que ainda não tem capacidade de os enviar até que a situação fique resolvida.
“Informamos também que os dados de todos os nossos utentes não foram comprometidos”, sublinha o grupo, que diz estar a trabalhar para que a atividade retome a sua normalidade o mais breve possível.
Na sexta-feira, o administrador do grupo tinha dito à Lusa que os laboratórios de análises clínicas Germano de Sousa só voltariam a funcionar “em pleno” hoje.
O Grupo Germano de Sousa adiantou na última quinta-feira em comunicado que a sua equipa de cibersegurança está em estreita articulação com todas as autoridades competentes, nomeadamente, a Polícia Judiciária, a Comissão Nacional de Proteção de Dados e o Centro Nacional de Cibersegurança.
Segundo o grupo Germano de Sousa, o ciberataque, ocorrido na madrugada de quinta-feira, foi “deliberado e criminoso com o objetivo de causar danos e perturbações à sua atividade e aos seus doentes”, mas “não existe qualquer evidência” de que os dados dos seus doentes tenham sido comprometidos.
Afirma ainda no mesmo comunicado que “monitoriza continuamente a segurança da sua infraestrutura e dos seus sistemas de informação”, tendo detetado de imediato o ataque informático e tomadas medidas técnicas de contenção de forma a garantir a proteção de todos os sistemas.
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