Um estudo realizado pela UMIC revela que 61 por cento das câmaras municipais portuguesas dispõem já de acessos Internet em banda larga, geralmente a uma velocidade de 512 kbps. O documento divulgado hoje revela que a Internet chega já à totalidade dos municípios, que apostam agora em ligações mais rápidas, conforme revela a taxa de crescimento apurada para as ligações em banda larga que atinge os 97 por cento ao ano.




O mesmo estudo apresenta resultados animadores no que respeita aos planos de utilização do governo electrónico por estas entidades. Cerca de 84 por cento das câmaras consideram prioritária a disponibilização de serviços ao cidadão via Internet no futuro.




Para já, apurou-se que a Internet é sobretudo usada nas actividades de natureza informativa e comunicacional e menos utilizada nas actividades de formação (17 por cento), investigação e desenvolvimento. Ainda assim, 11 por cento das autarquias inquiridas revela já utilizar este canal para efectuar encomendas de bens e serviços.




Embora a Internet seja de uso generalizado nas câmaras, o estudo demonstra que menos de metade dos funcionários a utiliza (cerca de 42 por cento). Entre os que utilizam a procura de informação e documentos é a funcionalidade mais usada, respondem 97 por cento dos inquiridos. A utilização do email e a troca de ficheiros surgem logo a seguir com 96 e 90 por cento das respostas, respectivamente.




A consulta de catálogos de aprovisionamento e o acesso a base de dados incluem também as tarefas mais comuns na utilização da Internet no dia a dia, com uma média de respostas de 80 por cento.




O estudo evidencia ainda que 91 por cento das câmaras têm presença na Internet e que entre aquelas que não têm a quase totalidade está neste momento a construir os seus websites.




Não obstante os bons resultados obtidos, o documento volta a frisar - à semelhança do que aconteceu em versões anteriores - a falta de recursos especializados, integralmente dedicados às TIs. Para 39 por cento dos inquiridos este factor tem condicionado negativamente o desenvolvimento das suas actividades.





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