A Microsoft já começou a avisar os utilizadores do serviço de mensagens instantâneas que até 15 de março descontinua a aplicação. A intenção tinha sido anunciada em novembro passado e uma mensagem vem agora confirmar o encerramento do Windows Live Messenger, originalmente lançado pela gigante do software em 1999 (nessa altura apenas como Messenger).



Quem ainda utiliza o serviço, cerca de 100 milhões de internautas, será migrado para o Skype, que passou a ser aposta central da Microsoft nesta área.



Depois do dia 15 de março o Messenger continuará a existir apenas na China, onde a plataforma é operada localmente.



"É tempo de atualizar o Messenger para o Skype!", diz uma mensagem de email enviada aos utilizadores. "Atualize a sua conta para o Skype e aceda usando uma conta Microsoft (ou Messenger ID) e todos os seus contactos do Messenger ficarão disponíveis".



A mesma mensagem acrescenta ainda que o novo serviço permitirá a troca de "mensagens instantâneas e vídeo chat com os vários contactos, tal como antes" para além de disponibilizar novas formas de estar sempre em contacto, também através do telemóvel ou do tablet, cita a imprensa internacional.



Windows 8 com 60 milhões de licenças vendidas

Ontem ao final do dia ficou também a saber-se que a Microsoft já vendeu 60 milhões de licenças e atualizações do Windows 8. A marca foi atingida num prazo de 10 semanas, revelou um responsável da empresa no Consumer Electronics Show e significa que desde finais de novembro - altura em que a empresa apresentou o primeiro balanço de vendas - foram vendidas 20 milhões de licenças.



Durante uma conferência com analistas e investidores em Las Vegas Tami Reller, CFO da divisão do Windows, explicou à audiência que a última versão do Windows está a ser vendida a um ritmo que está de acordo com as expectativas da empresa. O ritmo de vendas, segundo a mesma fonte, será idêntico ao atingido pelo Windows 7, a versão anterior do produto.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico