Foi ontem apresentado pelo secretário de estado da juventude, Miguel Fontes, no Porto a versão 2.0 do Geração Millennium, um programa gerido pela Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação (FDTI) que visa o combate à info-exclusão entre as camadas mais jovens.



O actualizado Geração Millennium pretende agora iniciar 60 mil jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos pelos meandros da Internet até 2003, um objectivo que se pretendia ultrapassado logo após o primeiro ano de entrada em vigor da versão inicial do programa, quando o número total apontado na mesma altura ascendia aos 200 mil (ver Notícias Relacionadas).



Desta vez, o Ministério da Juventude e do Desporto compromete-se a disponibilizar 2.500 computadores que, segundo o noticiado pela edição de hoje do jornal Público, deverão estar instalados e prontos a usar em 587 diferentes locais do país até ao final do mês. Desse mais de meio milhar de locais escolhidos, 224 serão Pontos Millennium destinados a promover o acesso público à Internet a preços controlados e 363 serão os denominados Espaços Millennium, essencialmente dedicados à formação.



De modo a reflectir os objectivos da iniciativa, os cursos de formação a ministrar nos Espaços Millennium terão um custo simbólico: a taxa de inscrição para o curso mais básico, de 10 horas, é de 5 euros (1.000 escudos), se o pacote for de 50 horas, o valor triplica. A formação gratuita também foi considerada através do protocolo Laços Millennium, que permite às entidades aderentes propor a candidatura de jovens em situação de carência económica, beneficiando de um desconto de 50 ou 100 por cento.



O investimento global no Geração Millennium é de seis milhões de euros (1,2 milhões de contos), dos quais mais de metade - 4,25 milhões de euros ou 852 mil contos - se destina à área da formação.




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