
Foi o caso que nos últimos tempos mais atenção mediática conseguiu atrair, mas foi apenas mais um entre muitos ataques e defacements que têm sido realizados ao longo dos últimos anos. Só em 2013 o grupo Anonymous Portugal reclamou a autoria de vários ataques a entidades públicas e privadas. A atividade criminosa dos piratas informáticos em Portugal tem passado incólume à ação da justiça.
De acordo com fontes do Ministério Público ouvidas pelo Diário de Notícias, ainda ninguém foi acusado de dano ou sabotagem informática em Portugal, apesar dos ataques que se têm verificado. Elementos do MP e também da Polícia Judiciária admitiram ao jornal que no caso específico do ataque à PGDL “será muito difícil, quase impossível” identificar os autores do crime.
Não por falta de vontade, mais pela dificuldade provocada pelas novas tecnologias. Os atacantes, claramente portugueses, ainda que possam haver membros de outros países a ajudar, tentam sempre mascarar as suas ações, fazendo com que os ataques sejam feitos através de servidores localizados noutros países.
Os ataques operados pelo Anonymous também costuma envolver vários elementos, o que dificulta ainda mais a investigação aos casos. No ataque à PGDL houve roubo de dados, mas outras situações têm acontecido onde as páginas online apenas são deixadas offline por um número massivo de acessos, havendo ainda os casos em que se opera uma modificação da página inicial de uma organização - conhecido como defacement.
À hora de publicação do artigo o site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa continuava em baixo e ao TeK continuava sem chegar qualquer dos esclarecimentos pedidos à PGDL, PGR e PJ durante o dia de ontem, 28 de abril.
O jornal Público apurou que entre as informações conseguidas pelos ativistas online encontram-se números de telefone pessoais de procuradores, sendo que alguns deles admitem mesmo vir a trocar de número para não serem incomodados.
Recorde-se que o Anonymous Portugal, muitas vezes através das suas equipas de ataque, deixaram inativos o site do Partido Socialista em novembro de 2013, atacaram sites de três bancos em agosto do mesmo ano, “protestaram” nas páginas da EDP, SMAS e de entidades sindicais, além de terem operado um ataque de larga escala também no 25 de abril numa operação igualmente denominada Apagão Nacional.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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