
Num debate sobre a reforma da justiça, promovido pela Academia de Política Apartidária, a ministra voltou a sublinhar que as garantias dadas pela equipa técnica do projeto deram suporte à decisão política que manter o Citius como plataforma informática da justiça nos prazos e nos termos conhecidos.
No evento Paula Teixeira da Cruz admitiu por isso que o Citius "foi o que correu menos bem" na reforma, destacando que "é obvio que o que aconteceu foi que a equipa técnica, com toda a clareza, informou o grupo de trabalho e apresentou como se estivesse tudo pronto e assim foi".
A incapacidade do Citius para suportar a migração de milhões de documentos praticamente paralisou a justiça durante quase um mês e meio. A plataforma, que já era usada na justiça, ganhou escala com a reforma do mapa judiciária, que fechou tribunais e redistribuiu competências por todo o país.
Num relatório entregue ao Ministério Público a ministra levantou suspeitas de sabotagem para justificar as falhas no sistema e envolveu os responsáveis técnicos pela gestão da plataforma informática.
O caso foi arquivado e os dois responsáveis exonerados dos cargos. Entretanto motivou uma queixe-crime por difamação dos técnicos do IGFEJ. Hugo Tavares e Paulo Queirós. Defendem que Paula Teixeira da Cruz está a fugir à responsabilidade política.
O processo está em marcha e também foi comentado pela ministra à margem do encontro, com a responsável a referir que "se houver um processo" vai encará-lo "com toda a naturalidade” porque está a defender interesses públicos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo
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