A ministra foi alvo de um processo por denúncia caluniosa e difamação e esta tarde, durante a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias no Parlamento, revelou a decisão de arquivamento do inquérito e leu partes do documento, detalha o Jornal Público.



Hugo Tavares e Paulo Queiróz, responsáveis pela equipa técnica do CITIUS, foram os autores da queixa apresentada no Ministério Público contra a ministra da justiça. Ficaram marcados como os alvos das suspeitas de sabotagem da ministra, patentes num relatório entregue na Procuradoria-geral da Republica depois de a plataforma ter colapsado na transição para o novo mapa judiciário e provocado o caos nos tribunais.



Os dois técnicos ainda foram constituídos arguidos mas o processo foi arquivado em duas semanas, por falta de indícios. Foram entretanto exonerados dos cargos, decidiram ripostar, alegando que a ministra conhecia as fragilidades do sistema e os acusou para se livrar de responsabilidades.



Na decisão de arquivamento do processo movido contra Paula Teixeira da Cruz, sublinhou a ministra, refere-se que "não particularizou, no seu despacho, indivíduos ou sujeitos, nem formulou juízos de valor", uma garantia que já tinha dado.


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