A organização indica que deixou de estar interessada em criar e lançar produtos comerciais baseados no sistema operativo e como tal encerrou a divisão dedicada a esse objetivo. O número de despedimentos resultante da reorientação não foi confirmado pela fundação, mas segundo a News.com terá afetado os 50 funcionários que aí trabalhavam.

O Firefox OS é um sistema operativo pensado para smartphones, que originalmente foi posicionado como uma alternativa ao Android e iOS, para smartphones de baixo custo. A estratégia desde cedo mereceu muitas críticas, por querer abordar um mercado onde os concorrentes já tinham presenças fortes e bem consolidadas.

Em 2015, a fundação decidiu mudar de rumo e reposicionou o Firefox OS como um sistema operativo para dispositivos ligados, como televisões inteligentes e outros gadgets. Nesta nova abordagem também nunca obteve grande sucesso. Agora há novo reposicionamento e explica-se porquê.

“Alterámos a nossa abordagem para tirar partido das oportunidades em torno da Internet das Coisas”, explica a fundação numa declaração sobre o tema, acrescentando que este recuo “de um foco direcionado ao desenvolvimento e lançamento de produtos comerciais” se faz para “concentrar esforços na pesquisa e desenvolvimento avançado” de tecnologias emergentes como o IoT (sigla em inglês para Internet das Coisas), onde na verdade já vinha apostando algumas “fichas” desde que mudou o foco do Firefox OS. No final de 2016 a Mozilla somava mil empregados.