Com mais de 130 milhões de assinantes em todo o mundo, a gigante do streaming consome 15% do tráfego mundial de informação, de acordo com o relatório Global Internet Phenomena Report, da Sandvine.
O mesmo estudo revela ainda que no período da noite, considerado o “horário nobre” do streaming, o consumo feito pela aplicação downstream número um do mundo pode mesmo chegar a 40% de toda a largura de banda.
Estes valores revelam-se surpreendentes, uma vez que a Netflix tem a reputação de ter os vídeos mais leves e rápidos entre todos os serviços de streaming, contudo também é aquele que tem mais assinantes.
Se o foco do consumo for direcionado apenas para o mercado norte-americano, os números são bastante diferentes: a fatia da Netflix passa para os 19,1% do tráfego, enquanto o YouTube cai para 7,5% e é ultrapassado pelo serviço de streaming da Amazon, o Amazon Prime Video, que consome 7,7% de tráfego de informação na internet americana.
Os outros lugares do pódio são ocupados pelo YouTube, com um consumo de 11,4%, e pela navegação convencional na Internet, que representa outros 7,8% do tráfego mundial. Cerca de 4% (4,4%) são reservados unicamente para o carregamento de imagens.
Outras conclusões do relatório incluem a informação de que 57,7% do uso de internet mundial é dedicado a vídeos, enquanto páginas de texto ou estáticas representam 17% do tráfego. Os videojogos correspondem apenas a 7,8% da internet.
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