Foi apresentado no passado mês de outubro, tal como o TeK lhe deu conta, e está agora operacional o The Good Place, um marketplace online baseado no conceito da sustentabilidade que, para já, reúne 22 lojas.

Neste "centro comercial para um mundo melhor", criado pela IM Magazine, cabem produtos feitos com preocupações éticas e amigos do ambiente, produtos feitos à mão que incentivam designers e artesãos e produtos e serviços que promovam a arte e a cultura ou que incentivam o desenvolvimento pessoal e a consciência social, como explicou ao TeK Ana Teresa Silva, uma das promotoras do The Good Place, quando o conceito foi apresentado.

Neste momento, o utilizador tem à disposição produtos que vão desde os acessórios aos livros e multimédia passando pela Casa & Jardim e Alimentação, entre outros, todos vendidos diretamente pelo "produtor".

PédeXumbo, criArte, Metamorphose Jewellery, Ideas From The Future, All Together e Ama a Fiandeira são alguns dos projetos que decidiram criar a sua loja no novo marketplace.

Todos os vendedores e lojistas que se associarem entretanto a este centro virtual sustentável da IM Magazine têm "estadias grátis" até ao final do ano, numa promoção que compreende a isenção de comissão de venda e fee de listagem, e que lhes dá a possibilidade de ter um espaço online para comercializarem os seus artigos durante a época de Natal.

A partir de 1 de janeiro de 2012, e segundo a tabela de preços normal, as lojas pagam dois tipos de fees para usarem a plataforma de venda online: um de listagem (35 cêntimos por cada item listado na loja), e outro de venda (se esta existir), já que por cada produto comercializado pagam 6% à plataforma.

Por agora os promotores estão satisfeitos com a resposta conseguida neste espaço de tempo. "Os lojistas que se associam sabem que assim ganham pelas sinergias positivas desenvolvidas à volta de um mesmo conceito. Mas estamos à espera que a partir de agora, online, se juntem muitos mais", referiu Ana Teresa Silva.

A responsável aponta como potenciais interessadas as editoras, "que podem ter aqui um espaço de vendas de livros que se enquadrem neste conceito de sustentabilidade, desenvolvimento pessoal, positividade...", a par de outras associações e fundações, "mais marcas com produtos naturais, ecológicos, mais marcas de comércio justo", etc.

Por parte dos consumidores espera-se uma adesão igualmente boa. "Penso que existe uma clara vontade de fazer compras com significado - e impacto positivo a nível social e ambiental. E de valorizar quem trabalha 'para um mundo melhor'".

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico