A ideia é de John Chambers, presidente do conselho de administração da Cisco Systems, que durante a sua intervenção no palco principal do Web Summit, acrescentou ainda que esta é uma mudança que tem de ser feita rapidamente, “caso contrário as pessoas podem de facto ficar para trás”, reforçou.

John Chambers viajou até ao maior evento de empreendedorismo do mundo para falar sobre a digitalização de todos os países, começou por assinalar que as transformações em curso, em termos tecnológicos, resultam da combinação do poder computacional, segurança e mobilidade, “para obter a informação correta, na altura certa, que é passada à pessoa mais indicada, para que seja tomada a decisão acertada”.

O responsável da Cisco sublinhou ainda que já não podemos pensar na primeira geração da internet em termos de tecnologia. “O mundo digital começou em 2010 e agora é mainstream”. Este novo cenário implica “mudanças dramáticas” nas vidas das pessoas, podendo façar-se de disrupção entre as empresas, que têm de mudar as suas estruturas de negócio e cultura muito rapidamente.

Se tudo correr bem, as oportunidades trazidas pela digitalização vão sobrepor-se largamente aos desafios. “Se fizermos tudo bem vamos poder ser muito mais inclusivos e globais”.

John Chambers deixou ainda um alerta sobre a importância da segurança neste novo mundo digital - depois de ter deixado claro o seu sentido de voto democrata (apesar de ser republicano) nas eleições dos Estados Unidos e a seguir a ser provocado com uma pergunta sobre a relação de Hillary Clinton com o seu email. “Se não investirmos em segurança os maus vão estar sempre à nossa frente”.

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