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Novos apoios tornam mais evidente fim à vista do DRM na música online

8 jan 2008 09:27

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Sem margem para manter uma política contrária à das principais concorrentes, a Sony BMG começa na próxima semana a vender música online sem restrição de cópias. A mesma estratégia vai seguir o Napster quando chegar a Primavera.

Seguindo a mesma política dos principais rivais na área da música, a Sony BMG rendeu-se às evidências e vai tornar-se no quarto gigante do mundo da música a disponibilizar conteúdos sem protecção de direitos de autor. A medida tem algumas nuances e foge ao critério mais abrangente adoptado pela Warner, Universal e EMI mas não deixa de ser mais um passo na abolição das restrições a que estão sujeitos os compradores de música online.

A editora começa a vender a partir do próximo dia 15 de Janeiro nos Estados Unidos ficheiros de música em MP3, sem tecnologia DRM associada, mas condiciona o acesso a este tipo de produto à compra de um cartão presente que só pode ser adquirido em lojas físicas. Este cartão contém um código que depois de inserido no serviço online de música da empresa, o MusicPass.com, permite aceder aos ficheiros de música sem restrições de cópia.

Numa primeira fase apenas os clientes dos Estados Unidos e do Canadá vão beneficiar da novidade, que não abrange imediatamente todo o catálogo da empresa, limitando-se a 37 álbuns. Cada cartão presente custará cerca de 9 euros.

Das quatro grandes editoras musicais a EMI foi a primeira a abandonar o software DRM, em Abril do ano passado. Quem primeiro tirou partido desta mudança foi o iTunes da Apple, onde as primeiras faixas sem a tecnologia foram comercializadas.

No mesmo dia em que a Sony BMG anuncia o que mudança que já se considerava inevitável, também o Napster comunica novidades nesta área e aponta a próxima Primavera como altura para começar a deixar cair os sistemas DRM dos conteúdos musicais que comercializa.

O site, que já foi alvo das principais editoras discográficas por permitir a troca ilegal de ficheiros de música, conta hoje com 750 mil utilizadores e um vasto catálogo de temas protegidos.

O formato MP3 começará por ser adoptado nas músicas e álbuns comprados avulso. As restrições à cópia mantêm-se para os clientes com assinatura no serviço.