Em 2018, a Microsoft decidiu abandonar o browser Edge original para começar a construir uma nova versão do sucessor do Internet Explorer. Dois anos depois, e cumprindo a “promessa” da gigante tecnológica, chega então um novo Edge assente em Chromium, baseado em open source, o mesmo motor que suporta o Chrome da Google.
A partir de 15 de janeiro, o novo Edge passou a estar disponível em mais de 90 línguas para Windows 7, 8 e 10, assim como para macOS e até para Android e iOS, algo que se enquadra no objetivo da empresa de harmonizar a experiência de navegação entre os computadores e os smartphones. De acordo com a Microsoft, os utilizadores podem também esperar pela próxima atualização do Windows para receber o navegador online sem precisar de instalá-lo manualmente.
A mais recente versão do Edge chega com a promessa de ser um browser com um desempenho mais rápido e com uma maior ênfase nas questões de segurança e privacidade. O navegador inclui uma ferramenta que permite ao utilizador controlar quanta informação é partilhada com os websites que visita.
O sistema de proteção contra cookies de rastreamento pode também ser ajustado consoante as necessidades de quem o usa. Através do Microsoft Defender SmartScreen, o browser apresenta uma maior proteção contra software malicioso e esquemas de phishing.
Ao Edge chegam também o Internet Explorer Mode, um modo de compatibilidade para aplicações online mais antigas, o Azure Active Directory, a integração do Bing no Microsoft Search e o suporte de streaming em 4K e de extensões baseadas em Chromium. A empresa indica que, em breve, chegará também a funcionalidade Collections, a qual permitirá ao utilizador organizar, partilhar e exportar conteúdo que encontrou online para documentos Word ou Excel.
Os utilizadores podem já experimentar o sucessor do Internet Explorer fazendo o download na página da Microsoft dedicada ao novo browser.
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