Em 2020, a pandemia de COVID-19 virou o mundo da cibersegurança às “avessas” e o número de denúncias de crimes online quase triplicou em relação ao anterior. De acordo com os mais recentes dados do Gabinete Cibercrime do Ministério Público, foram recebidas 544 denúncias, com 138 a serem encaminhadas para abertura de inquérito. Já em 2019, a entidade tinha recebido 351 denúncias.
O recém-publicado relatório do Gabinete Cibercrime indica que, em relação ao ano anterior, houve um aumento de 182% no número de denúncias feitas. O documento detalha que nos meses de março a maio “foi recebido um número excecionalmente elevado de denúncias, se comparados com os restantes meses do ano”.
Em março chegaram 46 queixas ao organismo. Só em abril, o número “saltou” para as 131 denúncias, representando um aumento de 284% em comparação com o mês anterior. Em maio, o número voltou a descer, com 51 denúncias.
As burlas através do MB Way, os esquemas de phishing e as burlas online, incluindo aquelas que dizem respeito a relacionamentos à distância ou a criptomoedas, estão entre os principais motivos das denúncias feitas pelos portugueses. Segundo o Gabinete, burlas online “parecem ter sido o fenómeno de cibercriminalidade que terá provocado mais prejuízo económico aos portugueses”.
O relatório destaca também práticas como a divulgação de dados privados e fotografias sem consentimento, stalking e sextortion, discurso de ódio e ainda a violação de direitos de autor. O ransomware e o “CEO fraud”, que recorre a engenharia social para defraudar uma estrutura empresarial, também fazem parte da lista de crimes denunciados.
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