
A pirataria do conteúdo de livros é "muito mais destrutiva do que aquela que foi notícia, ao longo da última década, no que toca à música", defende o administrador da Porto Editora, Vasco Teixeira, que realça a necessidade de medidas legislativas para contrariar a situação.
As declarações foram proferidas durante uma entrevista do responsável à rádio TSF, a propósito do Dia do Livro, que se celebra hoje.
O responsável por aquela que é uma das maiores editoras nacionais diz que "este é um problema grave que afecta as nossas sociedades e a indústria dos conteúdos". Acusa ainda os governos de "já terem percebido isso" mas continuarem sem tomar medidas na matéria.
Lamentou, em particular, que o Governo português não tenha ainda legislado sobre o assunto, alegando que muitas editoras, sobretudo de livros técnicos, estão actualmente a passar por dificuldades económicas.
"Se os governos fizerem a legislação e tomarem atitudes de fiscalização e imposição de autoridade que são indispensáveis, as coisas talvez funcionem razoavelmente", defendeu Vasco Teixeira, citado pela mesma fonte.
Face à inércia das forças políticas, o administrador da Porto Editora antecipa um cenário negro: "algumas editoras na área do Ensino Superior e do Livro Técnico, já estão a sofrer com a pirataria organizada internacional. Há sites no Panamá e na Rússia, por exemplo, que têm milhares de livros técnicos copiados", garante.
No mesmo sentido foram as declarações prestadas pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) que também se refere à pirataria como uma "ameaça" que está a visar principalmente os livros técnicos e os livros escolares.
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