As autoridades portuguesas fizeram 372 pedidos de informação à Microsoft na segunda metade de 2013, procurando saber informações sobre 483 utilizadores. O valor representa um aumento relativamente ao número de pedidos feitos nos primeiros seis meses do ano.

Olhando para o total de pedidos feitos em 2013, Portugal fez 706 pedidos que diziam respeito a 894 utilizadores. De acordo com os dados revelados no relatório de transparência da Microsoft, a empresa nunca teve que dar acesso a conteúdos dos serviços usados pelas pessoas. Mais de 80% dos pedidos foram resolvidos através da revelação de dados de subscrição.

A restante fatia de pedidos acabou por não ter ser satisfeita por não terem sido encontradas informações relativas às solicitações. E só no segundo trimestre de 2013 é que a Microsoft viria a rejeitar 1,34% dos pedidos feitos, o equivalente a cinco requisições, por achar que não estavam devidamente fundamentados.

Olhando para os números a nível mundial, só no segundo semestre do ano passado a Microsoft recebeu 35 mil pedidos de informação relativos 58.600 utilizadores, um valor que representa uma queda em comparação com os 37 mil pedidos do primeiro semestre.

Em média só 2,3% das solicitações é que foram atendidas com a revelação de dados dos utilizadores, tendo sido rejeitados durante todo o ano cerca de 3% do total dos pedidos.


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