Em 2016, a Direção Geral do Consumidor recebeu 258 reclamações relacionadas com o comércio eletrónico, um número abaixo do verificado no ano anterior, quando chegaram aquela entidade 334 queixas, isto apenas no período de janeiro a outubro.

Registados desde 2010, os valores só se tornaram significativos no ano seguinte, quando foram recebidas 362 reclamações. Em 2012 houve um acréscimo de 7,73%, para as 390 queixas, ainda mais acentuado em 2013, de 50,26%, para as 586.

As queixas podem ter iniciado uma tendência decrescente em 2015, mas os motivos que mais levam os internautas a reclamarem são praticamente os mesmos desde sempre. O grande destaque vai para a falta de entrega dos produtos comprados ou a não prestação do serviço contratado. Em segundo lugar estão a reclamações relativas a bens com defeito.

Considerando o tipo de produtos adquiridos online, foram os dispositivos móveis que mais queixas geraram em 2016, seguindo-se os acessórios e artigos de vestuário de adulto e criança, apontou a Direção-Geral do Consumidor ao TeK.

Da sua atividade no ano passado, a entidade destaca a promoção da plataforma eletrónica de resolução de litígios em linha (Plataforma de RLL), criada a nível europeu e que pretende ser um meio de resolver fácil e rapidamente problemas de consumo decorrentes de uma compra ou contratação de serviços feitos através da internet.