O projecto Liberty Alliance acaba de conquistar mais cinco novos membros que pretendem contribuir para esta iniciativa que visa criar um método comum para as identificações online, de modo a que um cibernauta tenha apenas que se registar uma vez num site da Web, permitindo que outros sites o reconheçam como um utilizador autenticado.
Através do Passport, a Microsoft já oferece uma tecnologia integrada de autenticação e identificação, mas com a Liberty Alliance, a rival Sun - que lançou o projecto em Setembro de 2001 - espera ultrapassar o sistema da gigante de software.
Segundo a C|NET, o grupo dos novos membros é constituído pela Cingular Wireless, i2 Technologies, Nippon Telegraph and Telephone (NTT), SAP e Wave Systems. As empresas juntaram-se ao projecto Liberty Alliance como patrocinadores, podendo desta forma participar e votar em reuniões.
Actualmente, esta iniciativa conta com mais de 40 membros, como a United Airlines, Sony, Fidelity Investments, AOL Time Warner e outras empresas, de acordo com Michael Barrett, vice-presidente da estratégia de Internet da American Express e membro da direcção da Liberty Alliance, citado pela C|NET.
O projecto anunciou ainda uma nova modalidade de membro afiliado, com vista a impulsionar a representação entre as agências governamentais e organizações não-lucrativas, assim como uma modalidade de membro associado destinada às pequenas empresas. A categoria de membro associado e gratuita, ao passo que os membros associados pagam uma taxa de mil dólares (1.077 euros) por ano, acrescentou Barrett.
Este responsável afirmou que a especificação que explica como a tecnologia da Liberty Alliance funcionará vai estar disponível a partir deste Verão, tal como inicialmente previsto.
Mas, na verdade, o número de utilizadores do Microsoft Passport saltou dos 7 para os 14 milhões entre Agosto e Setembro, de acordo com um inquérito realizado pela empresa de estudos de mercado Gartner.
A Sun e outras concorrentes da Microsoft levaram a cabo uma campanha agressiva contra o serviço Passport, de formas a disponibilizar às pessoas uma identidade digital na Internet. A fabricante de servidores optou por um método neutral de armazenamento dos dados dos cibernautas que não é controlado por uma única companhia, como é o caso do serviço da Microsoft.
Em Setembro, a gigante de software afirmou que iria renovar o Passport e abri-lo a um leque mais vasto de empresas, que poderiam ser suas concorrentes directas. Os críticos deste serviço, como a AOL, a Sun e os grupos de defesa da privacidade, contestaram o recurso da Microsoft ao Windows XP e outros produtos da Web e de desktop para aumentar o número de utilizadores do seu serviço.
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