Um estudo recente diz que o crescente interesse dos governos na banda larga vai gerar novas oportunidades de negócio para os fornecedores deste tipo de serviços em aplicações especificas e que garantam o cumprimento de determinadas funções, sobretudo no segmento de PMEs, que na Europa representam 19 milhões de empresas.



Aplicações como o teletrabalho, voz sobre IP, ecommerce e videoconferência estão entre as que podem gerar maiores receitas, refere o estudo explicando que a procura de ligações mais rápidas e always on, a necessidade de poupar custos, o acesso a aplicações avançadas e a necessidade de aumentar a produtividade serão factores chave para aumentar o potencial de negócio dos service providers.



A Frost & Sullivan acredita que para aumentar o actual nível de receitas, estes fornecedores de serviços terão apenas de alinhar as suas estratégias de comunicação e marketing com as necessidades daquele segmento de mercado e prevêem que, alcançado este ponto, a migração para a banda larga nas empresas se desenrole a um ritmo bastante mais rápido.



A consultora refere um conjunto de projectos em curso com o apoio da Comissão Europeia para criação de práticas de benchmarking na Europa e extensão da banda larga a zonas rurais do país, como elementos dinamizadores do mercado.



São ainda apresentados alguns números baseados nas previsões de penetração dos serviços e tecnologia de banda larga avançados pelos diversos países, como o Reino Unido, que pretende cobrir 100 por cento do território com banda larga até final do próximo ano.



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