Sessenta e quatro por cento dos cidadãos da União Europeia mostra-se preocupada com as questões relacionadas com a protecção de dados. O número não representa uma evolução muito significativa face a análises anteriores conduzidas pelo organismo, mas é acompanhado de outros dados que revelam alguma expectativa relativamente à capacidade da legislação para manter níveis de protecção dos dados adequados com o crescente recurso a Tecnologias da Informação em todos os sectores da sociedade.



Os mesmo receios têm aqueles que nas organizações privadas controlam os fluxos de informação, embora manifestem concordância relativamente ao equilíbrio entre mecanismos de protecção de dados e necessidade de respeito pelos direitos de privacidade dos cidadãos e venham como necessárias as restrições legais (91 por cento dos inquiridos).



Os europeus defendem por outro lado, que os níveis de informação sobre os mecanismos de protecção de dados não estão ao nível desejável e deveriam ser mais visíveis e revelam tendência para considerar que no seu país os níveis de protecção da informação são mais baixos (48 por cento dos inquiridos).



A maioria dos cidadãos revela desconhecimento relativamente às autoridades legais de protecção de dados e três quartos mostra desconhecimento relativamente à legislação nesta área.



O acesso a dados pessoais para prevenir o terrorismo é encarado com naturalidade, desde que exercido dentro de limites claramente definidos. A monitorização de informação relacionada com voos é aquela que um maior número de inquiridos considera aceitável (82 por cento), seguida da monitorização do uso da Internet (75 por cento) ou das chamadas telefónicas (72 por cento).



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