O plano estratégico já foi apresentado esta semana aos colaboradores da PT Portugal, e Armando Almeida, o presidente e CEO da empresa, desvendou algumas das opções num jantar debate da APDC, que se realizou esta noite em Lisboa.

“Este é um plano estratégico para a empresa. Como administradores necessitamos de dar uma visão para onde a empresa deve ir. É um bom plano para a PT Portugal {…] independentemente do acionista”, explicou perante as perguntas dos jornalistas no debate, realçando que é de longo prazo mas que vai ser implementado em 2015.

Numa altura em que a empresa está em “quiet period”, e que se avança que os acionistas da Oi podem aprovar ainda hoje o negócio com a Altice, Armando Almeida escusou-se a comentar o negócio e a perspetivas, focando-se no programa estratégico e no programa de mudança.

A liderança no mercado e na convergência são pilares importantes da estratégia, onde o novo CEO da PT Portugal coloca também a mudança de ADN da empresa, com a necessidade de trabalhar com parceiros e encontrar um “sweet spot”, focando-se no cliente ao desenhar os produtos orientados para as suas necessidades.

Entre as áreas que já eram conhecidas na estratégia definida para a empresa de telecomunicações, Armando Almeida apresentou como principal novidade o enfoque num programa de Economia Digital, que pretende alargar a digitalização das pequenas e micro empresas, mas também promover o empreendedorismo e a criação do próprio emprego.

Segundo a empresa, apenas 6% das empresas com menos de dez colaboradores compram e vendem online, apesar de terem mais oportunidades de crescer e exportar se tomarem esta estratégia.

O Programa da Economia Digital assenta em três pilares: a Oferta Digital, a Academia Digital e os Consultores Digitais. A oferta específica poderá ser integrada e complementar às existentes no portfólio da PT Portugal e orientada às empresas que querem dar os primeiros passos na economia digital.

A componente de academia propõe ações de formação online e presenciais para as empresas poderem tirar partido das novas ferramentas, enquanto se pretende também desenvolver uma bolsa de consultores com formação específica em TIC, numa rede nacional dinamizada pela PT Portugal.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico