Depois dos Estados Unidos, foi agora a vez do Reino Unido anunciar a sua primeira estratégia nacional de cibersegurança. Ainda não há muitos detalhes mas sabe-se que a partir de Setembro dois novos organismos começarão a trabalhar para reforçar a protecção nas transacções electrónicas realizadas no país.

O novo gabinete de cibersegurança e o Centro de Operações de Cibersegurança terão competências ao nível da coordenação de medidas em vários departamentos governamentais e na supervisão da segurança de sistemas tecnológicos críticos, públicos e privados.

Alan West, ministro com a tutela desta área, assumiu que a cibersegurança tende a ser cada vez mais uma preocupação dos Estados e reconheceu que os interesses britânicos vêem sendo alvos crescentes de ataques a este nível, por parte dos Estados inimigos e grupos terroristas.

Alan West referiu que é "assustadoramente fácil" obter dados online de forma ilícita e reconheceu que o governo britânico tem a noção da existência de "vários actores muito interessados na ciberguerra", cita o El Mundo.

O ministro admitiu ainda que a estratégia britânica para a cibersegurança está coordenada com a dos Estados Unidos.

Numa declaração anterior, o Primeiro Ministro Gordon Brown já tinha referido a questão como prioritária para o Reino Unido, dizendo que o país tinha de assegurar a segurança do ciberespaço "tal como no século XIX a assegurou nos mares para garantir a sua segurança e prosperidade nacional e no século XX nos céus".

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