O objetivo do ‘Meta Verified’ é "ajudar os criadores a estabelecerem a sua presença e a construírem mais rapidamente uma comunidade nas plataformas da Meta", como justifica a empresa criada por Mark Zuckerberg, que está a avançar com um modelo de subscrição deste selo em vários mercados, à semelhança do que Elon Musk também fez para o Twitter.

Já existiam selos de verificação no Instagram e no Facebook, mas agora os utilizadors vão poder comprar o acesso a este ícone, com um pacote de assinatura que fica hoje disponível para Portugal mas que vai ser disponibilizado gradualmente aos utilizadores.vA ferramenta já está a ser testada noutros mercados, depois do anúncio no início deste ano.

O Meta Verified dá acesso a um selo de verificação, que confirma a identidade do utilizador e que a sua conta foi autenticada com um documento de identidade oficial, e a Meta garante maior proteção contra falsificação de identidade com monitorização proativa de contas e "recursos exclusivos para se expressar de formas únicas". Promete ainda suporte quando o utilizador necessitar de acesso a um assistente real para problemas comuns de conta, algo que até agora era virtualmente impossível de obter.

O selo pode ser comprado diretamente no Facebook ou Instagram, no browser, ou nas aplicações iOS e Android. O preço é mais baixo na Web, onde custa 13,99 euros, enquanto nas apps móveis tem de pagar mais 3 euros, no total de 16,99 euros por mês. Os valores são mais altos do que nos Estados Unidos onde se paga 11,99 ou 14,99 dólares pelo mesmo serviço.

A informação já está disponível no site da Meta e o serviço é lançado hoje, por isso já pode fazer a ligação do Meta Verified às suas contas do Facebook e Instagram. Caso ainda não tenha sido abrangido pela atualização tem a possibilidade de se juntar a uma lista de espera.

Lista de espera Meta Verified
Lista de espera Meta Verified

Recorde-se que a introdução do modelo de selos pagos no Twitter (o Twitter Blue), gerou grande contestação da parte dos utilizadores, especialmente porque Elon Musk decidiu retirar o ícone a quem o tinha conquistado pela utilização e número de seguidores. O selo azul ficou disponível em Portugal em fevereiro deste ano e não são conhecidos números de assinantes. 

Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 15h06