Os serviços de música em streaming têm ganho terreno e são hoje uma opção cada vez mais popular, num mercado de música digital legal que está a crescer e que parece ter finalmente encontrado um modelo apelativo para os utilizadores. Uma evolução que também se fez às custas da perseguição cerrada da indústria discográfica às opções não legais.



Dados divulgados no início do ano nos Estados Unidos mostram que os serviços de música por subscrição faturaram mais 13,5% no ano passado, para 241 milhões de dólares e que o número de subscrições pagas aumentou 18%.



No entanto, a crescente popularidade de ofertas como o Spotify e outros do género também não é, na perspetiva dos artistas, uma alternativa interessante aos formatos tradicionais, capaz de compensar devidamente o seu trabalho.



Num artigo publicado pela C|Net são divulgados valores publicados recentemente no Twitter por um membro de uma banda norte-americana que (os Parks and Gardens), revelando que por cada música da banda ouvida através do iTunes Match os artistas recebem 0,00330526797710 dólares. Por cada música passada no Spotify o encaixe é de 0,00966947678815 dólares.



Outros especialistas citados pelo site de tecnologia sublinham a mesma questão, garantindo que nenhum dos serviços de streaming mais populares neste momento chega a entregar um cêntimo por música aos artistas que as criam e interpretam.



A má remuneração dos artistas terá mesmo estado na origem da decisão de bandas como os ColdPlay, que decidiram não disponibilizar o último álbum, Mylo Xyloto, através de plataformas como o Spotify ou Rhapsody.


Ainda assim as ofertas continuam a surgir e ainda ontem a Nokia anunciou a extensão do Nokia Music aos Estados Unidos, uma oferta que já pode ser aproveitada em Portugal desde janeiro, quando os primeiros Lumia foram lançados.



O streaming permite aceder a música digital através do PC ou do telemóvel sem necessidade de descarregar arquivos de música para o equipamento e com um modelo de custos reduzido que, para quem aceita ver publicidade, pode até ser gratuito.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira

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