Os bancos que optam por um regime de acesso nos serviços online sustentado num sistema de teclado virtual ou scrolling garantem uma maior protecção dos utilizadores contra o Tofger.AT, explicou Vítor Ruivo, da Marketware, ao TeK.



O director da Marketware acrescentou que a generalidade dos bancos portugueses estão protegidos contra este vírus, uma vez que, actualmente, a maioria já adoptou um sistema deste género e o vírus regista apenas informação inscrita no teclado.



O responsável pela empresa que monitoriza um índice de desempenho composto por 30 das maiores empresas nacionais, disse ainda que ao nível do tráfego da Internet não se registam alterações significativas.



A Panda Software, por sua vez, confirmou que as soluções de teclados virtuais proporcionam de facto um maior grau de protecção para os seus utilizadores. Mas, alertou para o facto de normalmente estes sistemas serem mistos, ou seja, há sempre informação de acesso que o utilizador/cliente do banco digita directamente no seu teclado e essa poderá ser recolhida.



Entretanto os bancos parecem minimizar o risco do vírus detectado, já que nenhuma das instituições cujos sites o TeK visitou apresenta, a partir das suas homepages, informação sobre a ameaça informática e o perigo que a mesma acarreta para os utilizadores dos sistemas operativos da Microsoft que não tenham por hábito instalar os patches lançados pela gigante do software.



Dos sites visitados, apenas um deixava aos clientes, numa das páginas internas de acesso às suas contas, um alerta relacionado com uma utilização mais segura do serviço. Embora este aviso não mencione o Tofger, o Tek soube que o mesmo foi colocado depois do comunicado da Panda.



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