A ataque aconteceu na terça-feira e os resultados mantiveram-se visíveis durante algumas horas, como relata hoje o jornal Público. Na sequência do ataque levado a cabo pelos Sudoh4k3rs o conteúdo do site principal do grupo, na sua página de entrada, foi substituído por uma mensagem e por informação que remetia o visitante para uma reportagem da TVI sobre as parcerias público-privadas para a área da educação. O ataque também afetou os vários subsites do grupo, associados a cada um dos colégios.
O ataque foi reivindicado pelo grupo na página do Facebook, onde continua a ser possível ver as imagens que foram colocadas no site da instituição a substituir o conteúdo original. O desenho que substituiu o conteúdo original tinha a frase "liberdade de expressão". A reportagem televisiva indicada ilustrava a mesma questão explicada no texto, dando exemplos de escolas subaproveitadas, na sequência dos acordos firmados entre o Estado e o grupo privado.
Terá ainda sido exibida um pequeno texto: "um dos maiores grupos de escolas privadas do país recebeu, só este ano, cerca de 25 milhões de euros de financiamento do Estado. Este é o pagamento por manter colégios onde alegadamente não existe capacidade do ensino público".
O grupo GPS foi recentemente alvo de buscas pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais, burla e peculato.
À instituição, que entre 2005 e 2013 recebeu 220 milhões de euros em financiamento do Estado, estão ligados diversos ex-governantes de diversos partidos. As suspeitas das autoridades incidem sobre a possibilidade de o financiamento público recebido ter sido utilizado para fins provados e sobre os termos dos contratos assinados com o Estado.
De acordo com o Público, o ataque ainda não está a ser investigado pela Polícia Judiciária. O grupo GPS também não esteve disponível para comentar o assunto.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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