O National Technology Readiness Survey (NTRS), apresentado
pelo Center for e-Service da universidade de
Maryland
em conjunto com a consultora Rockbridge
Associates, comprovou que dos 500 adultos americanos
entrevistados no ano passado, mais de metade visitaram páginas
Web governamentais (55 por cento) e 21 por cento
adquiram qualquer produto ou serviços naqueles sites
institucionais, em detrimento de operações bancárias na Web (realizadas por 20
por cento), transacções efectuadas com cartões de crédito
(15 por cento) ou a comercialização de acções online (10
por cento).

O NTRS publicado desde 1999 por aquela universidade procura
revelar em profundidade as crenças e atitudes dos consumidores
em relação às novas tecnologias, quanto ao uso de novos
produtos e serviços, no que diz respeito a serviços de suporte
ao cliente e relativamente ao impacto da Internet no
comportamento humano, entre outras vertentes. De destacar que
as transacções governamentais só muito recentemente foram
incluídas neste estudo, como dado de investigação e que a
margem de erro do NTRS é de quatro pontos percentuais.

O Center for e-Service define uma nova categoria apelidada
de "adultos online" ou seja as pessoas que acedem à
Internet de casa, do trabalho ou de qualquer outro local. Em
anos anteriores foram entrevistados cerca de mil indivíduos,
mas restrições orçamentais impediram que se repetisse o mesmo
cenário.


De acordo com relatórios apresentados recentemente por
organizações governamentais e privadas de pesquisa e referidos
naquele documento entre 42 e 50 por cento dos americanos
são "adultos online".

"Há um conjunto amplo de coisas que as pessoas podem efectuar
online como o registo de carros, matrículas nas escolas,
preenchimento de impressos, pagamento de multas, entre outras
tarefas", concretizou Charles Colby, presidente da
Rockbridge.

Roland Rust, director do Center for e-Service salientou, por
sua vez, que estava surpreendido com a tendência verificada no
aumento das transacções governamentais, que já são em grande
número, acrescentando que "as vantagens de efectuar negócios
através da Internet são igualmente importantes para
consumidores e para o governo".

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