Mostra o documento, que o Spotify é hoje uma fonte de receita mais interessante para os artistas na Europa que o iTunes, onde o volume de receitas conquistadas tem vindo a reduzir-se consecutivamente.



O estudo foi apresentado pelo CEO da Kobalt, Willard Ahdritz, esta quinta-feira na conferência Web Summit e revela que nos primeiros três meses deste ano a receita obtida pelos artistas representados pela empresa, via Spotify, ultrapassou pela primeira vez a receita conseguida no iTunes.



Na Europa, os artistas associados à Kobalt faturaram 13% mais a partir do Spotify, durante o primeiro trimestre do ano, que a partir do iTunes, números muitos diferentes dos obtidos poucos meses antes.



No terceiro trimestre do ano passado as receitas do iTunes pesavam mais 32% que as do Spotify. A partir daí a tendência de queda instalou-se e a vantagem do iTunes em relação ao Spotify e no trimestre seguinte já tinha diminuído para 8%.



A Kobalt representa cerca de 6 mil artistas e 450 editoras, que fornecem os dados para o estudo agora apresentado pela empresa. Incluem-se neste leque nomes como Bjork, Paul McCartney ou Lenny Kravitz, que pela primeira vez na história recente da música deixaram de faturar mais no iTunes, para reunir maior receita no Spotify.



O tema saltou novamente para a ordem do dia, depois de Taylor Swift ter retirado toda a discografia do Spotify. Em entrevistas anteriores a artista tinha tecido fortes críticas aos serviços de streaming apontando o dedo sobretudo ao Spotify.

Quando apresentou os resultados do estudo Willard Ahdritz assegurou que os serviços de streaming, como o Spotify ou o YouTube, estão a pagar milhões pela música que disponibilizam. O problema está no modelo de negócio da indústria da música que está falido, defende.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico