A Suécia anunciou que pretende tornar-se o primeiro país com representação diplomática no Second Life. Para isso irá inaugurar a "Casa da Suécia" uma embaixada virtual através da qual pretende promover o país em todo o mundo, principalmente os mais jovens.



A casa oficial do estado escandinavo permitirá que os utilizadores acedam a diversas informações culturais e históricas da Suécia e servirá como referência a todos os turistas que pretendam saber mais sobre o país antes de o visitar.



O Instituto Sueco, tutelado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do país, será o coordenador da embaixada virtual. A organização afirma que, para além de estar inserida nos projectos de divulgação do país, esta iniciativa é uma forma económica e eficaz de chegar a um vasto número de indivíduos.



A casa diplomática sueca será uma réplica da nova embaixada construída em Washington e contará com representações virtuais dos funcionários reais que trabalham no Instituto Sueco.



Apesar de inovadora, a entrada da Suécia no Second Life não é motivo de surpresa para muitos já que este é um dos países europeus que mais se tem destacado no que diz respeito ao investimento digital.



O Second Life tem-se assumido como um ponto de referência da Internet nos últimos meses. A marcar presença online desde 2003, o mundo virtual já conta com mais de três milhões de utilizadores que dão vida a esta nova realidade através dos personagens identificativos que criam, os avatares. Neste mundo os internautas podem fazer praticamente tudo o que fazem na realidade - conhecer novas pessoas, ir às compras, adquirir uma empresa, entre muitas outras actividades.



Várias empresas bem posicionadas no mercado global, como a Dell, a IBM, a Reuters ou a MTV já aderiram ao mundo virtual e contribuem activamente para o cada vez maior Produto Interno Bruto do Second Life que actualmente já se fixa nos 64 milhões de dólares.

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