Apesar das muitas restrições e censuras aplicadas, a tecnologia assume um papel de destaque na China. Mas nem sempre isso acaba por trazer vantagens, não só para a população local como para o resto do mundo. Em 2014, os chineses foram responsáveis pela produção da maior quantidade de spam, ultrapassando os Estados Unidos da América num ranking de nações spammers elaborado esta semana pela Sophos.

O país mais populoso, o maior fabricante de CO2 e, agora, aquele que produz mais spam no planeta. Em 2014, a China foi a origem de 16,7% de todo o spam espalhado nas caixas de email dos quatro cantos do mundo, roubando o lugar aos EUA, que produziram 11,2% do spam enviado.

O relatório diz que a China terminou o primeiro trimestre na quinta posição mas escalou até ao topo em dezembro. Já a Coreia do Sul, que ocupava o décimo posto em março, é já a terceira maior "fábrica" de spam do planeta, com 8,8% do total de emails enviados. Três países nos doze primeiros - Rússia, Ucrânia e Alemanha - são europeus.

A Sophos, uma empresa de segurança, analisou também as probabilidades per capita de alguém receber grandes quantidades de mensagens sem consentimento prévio. As médias foram conseguidas tendo por base a população dos EUA e a quantidade de spam que recebem.

Aqui, a Coreia do Sul lidera a lista, querendo dizer que, neste caso, existem 5,1 vezes mais de probabilidades de um computador neste país receber spam do que um computador norte-americano, refletindo algumas falhas nos sistemas de segurança e de filtragem. Seis dos doze primeiros países figuram neste ranking pela primeira vez, incluindo o segundo classificado, Hong Kong, com uma taxa de infeção 4,6 vezes superior à norte-americana.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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