O Twitter publicou na semana passada um calendário de medidas que serão aplicadas nos próximos meses como forma de combate ao assédio e a abusos de outra natureza que possam ocorrer naquela rede social. O documento contempla 19 mudanças, que vão ser implementadas já a partir do próximo dia 27 de outubro, com a última a chegar apenas no dia 10 de janeiro de 2018.
O objetivo deste projeto é regular várias áreas cinzentas das políticas de utilização da empresa, desde a nudez não consensual à retórica violenta, passando ainda pela exibição de símbolos de ódio e pela transparência em torno da suspensão de contas.
Adicionalmente, o Twitter informa ainda que vai passar a suspender perfis de organizações que promovam a violência e proibir nicknames que sejam desrespeitosos com um grupo em particular.
A primeira mudança na calha, no entanto, diz respeito aos casos de nudez consensual. A plataforma indica que vai "ampliar o conceito", passando a integrar nesta categoria novos tipos de imagem que, uma vez identificadas num post, serão prontamente apagadas, e o seu autor, suspenso.
A empresa tem sido frequentemente criticada pela forma pouco clara como atua junto de situações sensíveis e admite o problema em comunicado, prometendo agora uma abordagem mais clara e transparente aos problemas que a rede social tem vindo a evidenciar ao longo dos últimos anos. Jack Dorsey, CEO da plataforma, escreve que os últimos esforços não foram suficientes e que esta é uma nova investida face às linhas de atuação que se têm revelado mais frágeis, como "os grupos violentos, as glorificações de violência ou os símbolos de ódio".
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