
Cerca de um terço da população mundial já usa ligações banda larga para aceder à Internet, com os outros dois terços a necessitar de soluções de parceria entre os setores público e privado para garantir este tipo de acessos. Portugal ocupa o 50º lugar a nível mundial relativamente à percentagem de utilizadores individuais que usam a Internet, com 55,3% da população a aceder à rede.
As conclusões constam do primeiro relatório global sobre a utilização da banda larga em todo o mundo, relativa a 2011, apresentado ontem pela Broadband Comission for Digital Development, criada no âmbito da UNESCO e da International Telecommunication Union (ITU), contendo indicadores específicos relativos a cada uma das 177 economias abrangidas pelo estudo.
Denominado The State of Broadband 2012: Achieving Digital Inclusion for All, o relatório conclui que enquanto o acesso à Internet em termos domésticos registou "um forte crescimento" durante 2011, a utilização individual da Internet continua atrás das metas estabelecidas pela Comissão. Uma situação que poderá ser resolvida com o crescimento da penetração da banda larga móvel - de acordo com analistas da International Telecommunication Union (ITU) - uma vez que em 2011 as subscrições de ligações móveis à Internet quase duplicaram as subscrições de ligações fixas.
"As redes de banda larga e os serviços estão a transformar o nosso estilo de vida e a Comissão está comprometida em assegurar que os benefícios da banda larga estão disponíveis para todos" referiu Hamadoun I. Touré, o secretário geral da ITU, durante a apresentação do relatório.
Para o concretizar, este responsável defende que "todos os países" deverão adotar um plano nacional de acesso por banda larga, aproveitando as experiências de quem já os possui e implementa: "temos que seguir nessa direção, de modo a que não reinventemos a roda ou cometamos os mesmos erros".
De acordo com o relatório, 119 países dos 177 abrangidos pelo estudo possuem já planos nacionais relativos à banda larga, sendo necessário aos restantes desenvolver os seus próprios planos, para os quais a Comissão disponibiliza um leque de recomendações.
Essas diretrizes defendem quatro aspetos de colaboração - políticas, preços, criação de infraestruturas e desenvolvimento de conteúdos - chamando a atenção para a necessidade de rapidamente serem criados grupos de trabalho, que criem inicialmente conteúdos nas áreas da saúde, educação e serviços públicos/governamentais.
Portugal na primeira metade da tabela
Os dados sobre Portugal incluídos no The State of Broadband 2012: Achieving Digital Inclusion for All referem que 55,3% da população utilizava a Internet em 2011, colocando-o em 50º lugar entre os 177 países abrangidos no estudo.
Outros indicadores referem que Portugal ocupa o 36º lugar ao nível das subscrições de serviços de banda larga fixa, com uma taxa de utilização de 21%. Já ao nível da banda larga móvel, a taxa de penetração sobe para os 27,4% da população, colocando os portugueses no 37º lugar a nível mundial.
O relatório integral da Broadband Comission for Digital Development pode ser transferido aqui.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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