Portugal só deverá atingir um índice de crescimento de número de cibernautas e compradores na Internet, por cada cem habitantes, semelhante ao registado nos Estados Unidos em 2000 daqui a três anos. Todavia, a taxa média composta de utilizadores da Net tem vindo a crescer 32,6 por cento por ano.
Segundo as previsões da IDC Portugal, que publicou recentemente o estudo "A Internet e o Comércio Electrónico: Representatividade do Sector Doméstico, 2001-2005 (1ª Edição)", 45 por cento dos utilizadores nacionais começou a aceder à Net em 2000, ou antes.
De um modo geral, os indivíduos mais activos nesta área encontram-se entre os 15 e os 34 anos. Entre os que não utilizam a Internet, mas possuem um PC, somente uma percentagem de 9 por cento refere o seu grande interesse em começar a aceder.
Levando em consideração que 50 por cento dos cibernautas portugueses apenas se encontram online menos de quatro horas por semana este relatório classifica a maioria dos utilizadores de "moderados". Quanto às transacções efectuadas através da Internet apenas 9,3 por cento dos inquiridos nesta análise as realiza.
Em relação às actividades mais exercidas online, o correio electrónico e a pesquisa de notícias ou de aspectos relacionados com a vida profissional fazem parte das preferências.
Trinta e três por cento dos cibernautas admitiu no inquérito que pretende mudar de tipo de acesso à Net. Já quanto ao fornecedor de serviço, os inquiridos mostram bastante satisfação, indicando cerca de 80 por cento dos que acedem à Net a partir de casa e conhece o seu ISP – Internet Service Provider – não ter qualquer intenção de mudar de fornecedor.
Dos 9,3 por cento que já efectuou aquisições online, 86 por cento compram na Net menos de 5 vezes em cada três meses. Uma percentagem de 83 por cento dos cibernautas refere que já ouviu falar de casos de fraude devido à utilização de cartões de crédito na Net, todavia 63 por cento salienta ter também conhecimento destas situações fora deste meio. Quando questionados sobre se tinham conhecimento de algum caso em particular dentro e fora da Net as percentagens apenas alcançaram os 13 por cento e os 15 por cento, respectivamente.
O pequeno número de compradores online não tem, segundo o estudo da IDC, muitas perspectivas de crescer rapidamente. De acordo com esta análise, apenas 2 por cento daqueles que não efectuam transacções online afirma ter muito interesse em começar a fazer compras por este meio.
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