
A Bloomberg teve acesso a um comunicado interno enviado aos colaboradores da Apple. A mensagem reitera os interesses da empresa em manter os seus projetos longe dos holofotes mediáticos, pelo menos até a própria os anunciar de forma oficial. A tecnológica mostra-se ainda muito insatisfeita com o facto de existirem colaboradores que revelam segredos à imprensa, e sublinha um dado estatístico em forma de aviso: em 2017, 29 pessoas ligadas à marca foram identificadas por leakar informações secretas, e 12 delas acabaram detidas.
"Os leakers não perdem apenas o seu trabalho na Apple. Em alguns dos casos, enfrentam penas de prisão e multas avultadas por invadirem sistemas, roubarem informações ou trocarem segredos industriais comerciais, que são atos classificados como crimes federais", lê-se no comunicado.
A gigante de Cupertino destaca ainda os perigos da aproximação aos jornalistas e bloggers do sector. "Embora possa parecer lisonjeiro ser abordado, é importante lembrar-se que está a ser manipulado [...] o sucesso destes atores externos é medido pela obtenção de segredos da Apple". Nestes casos, alerta a empresa, os trabalhadores "deitam tudo a perder" se optarem por sucumbir.
Em 2017, a marca da maçã comunicou que era mais comum ligar leaks a trabalhadores da empresa, do que a colaboradores de firmas que trabalham com a Apple. Recorde-se que no ano passado um trabalhador chegou a ser despedido depois de a sua filha ter publicado um vídeo no YouTube, onde mostrava o iPhone X antes de este ter sido oficialmente revelado pela tecnológica.
"O impacto de um leak vai muito para além das pessoas que trabalharam nos projetos. Revelar segredos da Apple coloca em risco todos os que trabalham na Apple e boicota os anos investidos na criação dos seus produtos [...] Todos nós viemos para a Apple para desenvolver o melhor trabalho das nossas vidas - trabalho que importa e contribui para aquilo que todas as 135 mil pessoas nesta empresa estão a fazer em conjunto. Não leakar é a melhor forma de honrarem o vosso vínculo", escreve Greg Joswiak, vice-presidente da tecnológica norte-americana, em jeito de remate.
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