A Unicre foi obrigada a cancelar treze mil cartões de débito e crédito no espaço de um ano por suspeitas de clonagem. A notícia é avançada na edição de hoje do Jornal de Notícias, que cita o Ministério Público para dizer que autoria das falsificações é da responsabilidade de um grupo de origem romena com sede operacional em Espanha.



O fenómeno dos cartões clonados tem vindo a aumentar com os infractores a recorrerem na maior parte dos casos às máquinas Multibanco instaladas em bombas de gasolina para tentar fazer a leitura de dados dos cartões usados pelos clientes e com isso cópias que dão acesso à conta dos clientes em questão.



O método usado pelos infractores também obedece a regras que quase sempre se repetem. Os cartões contrafeitos são usados em simultâneo por vários indivíduos para levantar dinheiro, o que dificulta a acção da polícia na detenção e denota sofisticação do crime, considera a Unicre.



Até agora a polícia deteve dois homens apanhados em flagrante a usar cartões contrafeitos. Um deles, que aguarda o resultado do julgamento, foi encontrado com 45 cartões falsos e fazia parte de uma operação que pode ter usado cerca de 500 cartões clonados para fazer levantamentos a partir de vários pontos do país e no estrangeiro. Já identificados, foram usados nesta operação 138 cartões clonados que permitiram o levantamento de 18.330 euros.




Notícias Relacionadas:

2006-08-30 - Clonagem de cartões já originou 125 mil euros em levantamentos fraudulentos